quarta-feira, 2 de março de 2011

Relato CONEB

Relato CONEB

Entre os dias 15 a 17 de janeiro ocorreu na cidade do Rio de Janeiro o 13º CONEB (Conselho Nacional de Entidades de Base). Com uma grade repleta de atividades e debates a contento de todas as áreas de estudos ele veio para engrandecer e enriquecer os debates, as linhas e os pensamentos sobre os assuntos discutidos.

No primeiro dia onde seria feito o credenciamento e após uma rodada de debate, nada disso ocorreu onde todos ficaram sem saber o que ser feito indo de um lado para outro, em busca de informações vazias e furadas. Mais o principal que foram os temas que se deveriam ser debatidos no dia não foram por alguns motivos ate hoje não divulgado pela diretoria (culpam a gráfica que não fez os crachá, que não pode fazer o credenciamento e ai então não pode ter os debates)

No segundo dia os problemas já foram menores onde houve atraso com os ônibus que nos deslocariam ate o local do evento, houve atraso nos debates mais nada de muito comprometedor.

Participamos no primeiro momento dos debates sobre ‘Assistência Estudantil’, sobre o ‘Pré-Sal’, O primeiro a fazer uso da palavra foi o presidente da AEPET, Fernando Siqueira, que fez uma abordagem sobre o histórico da formação geológica da Terra e o aparecimento do petróleo no subsolo do planeta. Participou também o engenheiro da Petrobrás, Sidney Granja falou sobre a política energética brasileira, dirigente da FUP, João Moraes, e o O Secretário-Geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella.

‘Questão Agrária e ambiental’ e ‘Projeto Rondon’, sobre a assistência estudantil foram elencados vários pontos sobre a conjuntura nacional de como ela é feita em nosso país tanto nas instituições publicas e privadas, tanto do ponto de vista dos estudantes, da universidade e do governo representado pelo MEC.

Após a exposição dos pontos pelos facilitadores foi aberto para o publico fazer suas intervenções, sendo nestas possíveis perceber quais são as correntes que querer realmente construir um ME real com ações já feitas e proposições a serem executadas. Buscou-se e reivindicar os 10% do PIB para educação, sendo desse valor destinado uma parte ser aplicado em assistência para os estudantes.

Passo importante esse, pois o valor repassado hoje é de 4,5% do PIB, e nós estudantes podemos perceber que essa quantia é ineficiente para suprir nossas necessidades, tanto em infra-estrutura, corpo técnico, matéria didático de apoio e para a permanência dos estudantes (casa de estudantes, bolsas, ajuda com alimentação entre outros), garantir que 14% dos orçamentos das universidades seja destinado para a assistência estudantil.

Sobre o Pré-Sal, foram debatidos os impactos que a sua exploração vai causar no âmbito ambiental, social e econômico. Dando ênfase na luta por conquistar 50% do fundo social dele para a educação. Defender que o petróleo seja extraído por uma nova empresa estatal, sem capital e domínio estrangeiro. Sobre esse ponto o ME tem apoio de alguns políticos e também de algumas pessoas influentes dentro do sindicado dos petroleiros.

A questão agrária e ambiental tivemos explanações muito boas vinda de pessoas que tem contato com o meio, sendo um deles militante do MST, e outro dois representantes do governo. Com eles pode ser elencados vários pontos que permeiam o campo tanto sobre a produção como os impactos ao meio ambiente. Pontos sobre a conjuntura e como ela se esta configurada, e como a UNE pode intervir dentro dos seus espaços.

No espaço do projeto Rondon, veio 3 de seus mentores da atual roupagem que ele tem, um debate muito importante e engrandecedor quanto do ponto de vista de sua real funcionalidade, onde mostraram os pontos de ação que o projeto tem e o seu propósito, após a explanação quando foi aberto para as intervenções, nesse espaço passou na verdade por um momento de troca de experiência de pessoas que já trabalharam no projeto, contando as dificuldades e todos as fatos que marcaram com a realização na prática do projeto.

Com todos os fatos, as experiências vividas e com todas as conversas que fomos se tendo no decorrer de congresso nós, do DAA vendo todos os problemas que a atual diretoria vem acumulando com os 21 anos que já esta no poder, tendo uma hegemonia nas decisões sem dialogar com os outros estudantes, resolvemos apoiar a corrente da Reconquistar a UNE, tendo a certeza que ela seria a mais coerente nas suas iniciativas e no que ela defende frente os fatos que vem ocorrendo com a UNE.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Datas importantes para as férias

O calendário letivo de 2011 da UFSM e de seus campus foi divulgado sendo necessário atentar-se de imediato a algumas datas:

  • 10 a 28/01 - Período de solicitação de matrículas via WEB (trancamento total ou disciplinas), para o primeiro semestre letivo de 2011 (Graduação, Pós-Graduação e EaD);
  • 10/03 - Início das aulas do 1º semestre letivo de 2011.

O calendário letivo 2011 completo pode ser encontrado no Portal UFSM no menu lateral em Documentos Oficiais, ou clicando aqui.

E o Diretório Acadêmico da Agronomia deseja a todos um Feliz Natal e próspero 2011.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Avaliação do MEC

Como o curso de Agronomia passou por avaliação nos reunimos com a coordenação do curso de agronomia para sermos informados sobre o resultado da avaliação do MEC realizada a poucos dias.

A avaliação consiste na verificação das informações repassadas pela coordenação ao MEC, via formulário eletrônico. Sendo dividida em três grandes áreas: Instalações físicas, estrutura didático-pedagógica e do corpo docente.

Como suspeitávamos o Curso ficou SEM CONCEITO, mas isso não é questão para entrarmos em pânico, pois a nota que o curso recebeu é proveniente da avaliação de trinta itens.

A lei que regulamenta a avaliação de cursos de graduação sofreu uma alteração importante em agosto de 2010, antes da alteração se houvesse algum item com nota um o curso adquiria conceito, mas agora se tiver nota um em algum item o curso fica “sem conceito”.

Portanto o curso ficou sem conceito porque ocorreram notas um em dois itens, que são bibliografia básica e complementar, então o maior problema se resume a biblioteca, o que é visível, entendemos que muitos livros presentes na bibliografia não têm se a possibilidade de serem adquiridos, pois são antigos e não se tem edições disponíveis. Entretanto, existem mecanismos para driblar esse problema, que ma medida do possível serão acionados.

Nos outros itens avaliados as notas variaram de dois a cinco, sendo a grande maioria igual ou superior a quatro.

Estão sendo tomadas atitudes para resolver os problemas existentes principalmente na biblioteca e na avaliação, pedindo revisão de alguns itens.

Mas é função de nós estudantes exigirmos atitudes por parte da Universidade e cobrarmos a solução dos problemas. Não havendo a solução dos problemas devemos pressionar os responsáveis para que resolvam principalmente o problema na biblioteca, que é o mais urgente.

Com respeito aos nossos colegas da primeira turma eles não têm que se preocuparem, esses problemas terão que estar resolvidos em torno de 90 dias pela Universidade, caso haja problemas ainda, tem uma portaria no MEC, que cola grau a eles que receberão o diploma, independente do curso estar sem conceito.